Hoje damos início a uma série de posts chamada “Minha experiência!” aonde vamos poder conhecer um pouco sobre a experiência em psicomotricidade de diversos profissionais formados ou especializados na área!
Como diversas pessoas muitas vezes nos perguntam “como um psicomotricista trabalha? O que ele faz?”, resolvemos recolher uma série de diferentes experiências para que aqueles que tem interesse, possam conhecer um pouquinho do trabalho de um psicomotricista!
E começamos na piscina!
A experiência da Giselle, professora de Educação Física, formada no Brasil, que utilizou a psicomotricidade em sua atuação, desde crianças até idosos, com aulas na piscina!
Lembramos que no Brasil, não existe uma graduação em psicomotricidade. Portanto, os profissionais especializados na área utilizam esta para complementar sua atuação profissional!
Entrevista de hoje!
Nome: Giselle Tenório Soares
Formação:
Licenciatura Plena em Educação Física-UFRJ (Brasil)
Especialização em Educação e Reeducação Psicomotora- UERJ (Brasil)
Especialização em geriatria e gerontologia-UERJ (Brasil)
Mestranda em Psicomotricidade - Universidade de Évora (Portugal)
Como você conheceu a Psicomotricidade?
Giselle: Em meu primeiro estágio profissional na UFRJ, através da professora Márcia Fajardo.
Por que escolher a Psicomotricidade como formação?
Giselle: Entendi que o olhar psicomotor é essencial para qualquer prática pedagógica, principalmente aquelas relacionadas ao corpo humano.
Você já trabalhou / trabalha na área? Como era / é a sua prática?
Giselle: Trabalhei com ensino de natação com base na psicomotricidade. Atuava desde
adaptação aquática até o ensino de natação para idivíduos treinados, de bebês (4 meses) aos
idosos.
O que você mais gosta no seu trabalho como psicomotricista?
Giselle: Observar o indivíduo com olhar ampliado e promover o fortalecimento das relações como um facilitador da aprendizagem.
Qual a característica você acredita que não pode faltar em um psicomotricista?
Giselle: Disponibilidade para o outro.
Conte alguma história marcante em alguma das suas intervenções!
Giselle: Independente da idade, dos bebês aos idosos, sempre me marcou muito ver a
superação de limites, ver o indivíduo conhecer melhor a si mesmo, suas possibilidades e
aprender a lidar com as impossibilidades através das práticas baseadas na psicomotricidade.
Com crianças sempre me motivou muito ver a espontaneidade das relações, e ver
quando criança já agia por si mesma auxiliando os colegas, atuando com autonomia tanto na
execução de tarefas quanto nos relacionamentos durante as aulas. Creio que ver o aluno ter
autonomia na água sempre foi um fator muito marcante e motivante para mim como
professora.
Não deixe de enviar suas dúvidas e sugestões para o nosso contato psicooque@gmail.com! Queremos ouvir um pouquinho sobre você!